As hastes que sustentam os símbolos cívicos dos 16 municípios do estado e a Nacional, na Praça da Bandeira, em Macapá, receberam mais uma integrante. Na quarta-feira, 20, o estandarte que representa a resistência negra foi erguido junto com as bandeiras do Amapá e Macapá.
A ação marca o reconhecimento do estado a mais de 72% da população do Amapá que se autodeclara negra e parda, com o destaque para as iniciativas promovidas pelo Governo do Estado na valorização das comunidades quilombolas.
Bandeiras hasteadas na praçaFoto: Arquivo/SecomA bandeira possui o contorno do território do estado em vermelho, amarelo e verde e o punho na cor preta, simbolizando a luta antirracista. A praça, revitalizada pela gestão, foi escolhida para resgatar o sentimento cívico e cultural dos amapaenses. "Ter uma bandeira hasteada num pavilhão da Praça da Bandeira, no primeiro 20 de novembro que é feriado nacional da Consciência Negra, mostra a importância da pauta para o Governo do Estado. Colocar no alto o símbolo de resistência do povo negro nesse Amapá que é negro, e nessa Amazônia que é negra, simboliza esse reconhecimento a mais de 72% da população do Amapá que se autodeclara negra e parda", pontua a diretora-presidente da Fundação Estadual de Promoção e Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), Josilana Santos.
A homenagem é uma dentre as ações afirmativas que o Governo do Amapá promove à população negra, que colocaram o Estado como líder do ranking nacional de maior equilíbrio racial. A instituição do Fórum Estadual de Gestores de Promoção da Igualdade Racial e a realização do 1º Encontro dos Quilombos também integram as políticas afirmativas executadas pela gestão.
Praça da Bandeira, que passa por ações de revitalização promovidas pelo Governo do Amapá
Fonte: Governo do Estado do Amapá